O que vem a seguir são algumas premissas relacionadas ao mundo da segurança. É útil conhecê-las antes de começar a colocar em prática o conteúdo deste guia:
É comum dizer, em segurança digital, que “a corrente arrebenta no elo mais fraco”. Se você faz parte de uma organização, é muito conveniente que todas as pessoas membros possam colocar em prática as recomendações acordadas, pois assim conseguirão estar mais seguras. Como indivíduo, é recomendável ver sua segurança como um todo e não pensar que com apenas uma medida você já estará segura: é útil pensar que talvez exista outra maneira de ter acesso a seus dados que seja diferente daquela que você acabou de garantir a segurança.
A maior parte das melhorias que podem ser realizadas na sua segurança depende de uma mudança em seus hábitos. Outra parte depende de que você comece a utilizar novas ferramentas ou aplicativos. E outra ainda, de que as ferramentas que você já utiliza sejam configuradas corretamente.
Mesmo que você coloque em prática todas as recomendações deste guia, sua informação nunca estará 100% segura. Apenas estará diminuindo a
probabilidade de ocorrência ou o impacto dos seus riscos. Por isso, é conveniente realizar com regularidade uma avaliação dos mesmos e projetar planos para sua mitigação.
Falamos de segurança holística quando, de forma coordenada, são utilizadas ferramentas e táticas para o bem-estar e a segurança psicossocial, física e digital. Convidamos você a consultar materiais que abordam técnicas para melhorar sua segurança física e psicossocial, assim como buscar recursos adicionais, além deste guia, para a parte de segurança digital.
As ferramentas que apresentamos a seguir se caracterizam por levar em conta a segurança e a privacidade das pessoas que as utilizam; se submeterem a auditorias independentes; estarem bem valorizadas pela comunidade de segurança digital; serem geralmente transparentes sobre a forma como funcionam (incluindo suas falhas) e não possuírem custo monetário (ou, ao menos, possuem uma versão gratuita).